Aqui está o Bé... O Rei do seu primeiro aniversário!
Fizémos uma festinha na casa da avó Inês e ele andava muito contente, como se pode ver pela fotografia!
Como o padrinho, o pai e ele fazem anos de seguida, juntou-se tudo e houve bolo de aniversário para todos e mais algum batalhão que por lá aparecesse!!!
Excepcionalmente, deixámo-lo chupar num dos passarinhos de açúcar que vinham no bolo, e claro... Ele adorou! Lambuzou-se todo!
Foi um dia em grande, com muitos amigos e bastantes prendinhas!
Recordámos o seu nascimento e agradecemos a felicidade de o ter connosco!
Os peluches preferidos do Bé: o cão e o urso. A madrinha Carla! Tirámos esta foto no dia 10 de Abril de 2005, tinha o Bé nove meses. Este foi o dia em que fomos todos passear à barragem de Monchique.
Neste mesmo dia o Bé andou de baloiço pela primeira vez!
Lembras-te, avó? Do dia em que sentaste o Bé dentro do alguidar da roupa e o fizémos deslizar pela sala enquanto ele ria deliciado?
Esta foi tirada em Maio de 2005, quando ele começou a lavar os dentinhos! :-D
Orgulho d@ Mishka ::
terça-feira, março 28, 2006 ::
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Ontem à tarde o Bé não queria vir embora da casa da ama Élia. Não queria, pronto! Não estava pr'ái virado! Estava-se muito bem a andar de baloiço com uma bolacha em cada mão e nem a mãe a ir-se embora e a dizer tchau o demoveu! Disse tchau à mãe nas calmas e deixou-se ficar a baloiçar! Depois de umas quantas tentativas e quando me viu mesmo a sair porta fora lá se resolveu a vir atrás de mim. Cá fora, ainda antes de chegarmos ao portão, deixou-se encantar com as "mamota", que traduzindo, são os triciclos! (esta é outra: ele já dizia "mota" tão bem que nós respondíamos quase sempre "pois é, filho, é uma mota" muito satisfeitos, agora mudou-lhes o nome para "mamota"!) Para o distrair dos triciclos e fazê-lo continuar em direcção ao carro, apontei-lhe um gato que ia a passar do lado de fora do portão e exactamente para o lado do nosso carro. Disparou de imediato atrás do gato e eu fiquei muito contente com o meu expediente! O gatito enfiou-se debaixo do carro, como eles costumam fazer, para grande espanto e admiração do meu Bé que só conseguia fazer-se entender com duas palavritas: "gato mnmnnmm carro". (mnmnnmm é qualquer coisa de ininteligível que ele diz muitas vezes!) Seguimos alegremente viagem a falar do gato debaixo do carro e a meio do caminho já ele dizia "gato baixo carro". Fiquei muito contente com o aumento de vocabulário e repeti-lhe imensas vezes essa frase dizendo-lhe que íamos para casa dizer ao pai que o gato tinha ido para debaixo do carro. Até aqui, nada de extraordinário. Chegados à garagem já não falávamos do gato há uns minutos, vínhamos a falar dos "gannes" (que são os autocarros - "carros gannes") e já nem me lembrava do gato. Quando o tirei do carro, pu-lo no chão e ele baixa-se muito depressa e espreita para debaixo do carro à procura do gato!!! Ficou muito admirado por não o encontrar e perguntou imensas vezes "Gaaaaato? U tááááá?!!"
Orgulho d@ Mishka ::
terça-feira, março 28, 2006 ::
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Primeira noite no quartinho dele Foi no dia 15 de Novembro de 2004, tinha o Bé quase 4 meses quando dormiu a sua primeira noite no seu quarto, na sua caminha, sòzinho! Foi um herói, não estranhou nada e dormiu tão bem como em qualquer outra noite.
Primeira papa "Por volta dos seis meses introduz-se a papa na alimentação do bebé." Palavras do médico. Se calhar introduzir a papa na alimentação é mais fácil do que na boquita dele! Apesar de estranhar o novo sabor, ele não desgostou. Só que era difícil engolir aquela coisa à colherada, seria muito mais fácil se a Mamã Babada lhe desse aquele doce num biberon. É claro que não fui na "conversa" e rápidamente o Bé se tornou num comilão de papa! Presumo que este foi o primeiro indício que ele não seria uma criança de fracos apetites. ;)
Primeiro dentinho Foi no dia 31 de Janeiro de 2005 que a Ama Élia me disse que já tinha rompido um dentinho ao Bé. Nós fartá-mo-nos de olhar mas não víamos nada, até que consegui "ver" com o dedo. Ele adorou a massagem e nós adorámos a emoção: O 1º dentinho!!!
Primeiro Natal O primeiro Natal do Bé ainda não foi muito especial para ele, visto que ele só tinha 5 meses. De qualquer forma, cá está, para a posteridade, a foto do acontecimento! Passámos o Natal com os avós e o tio em Lisboa.
Orgulho d@ Mishka ::
segunda-feira, março 27, 2006 ::
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Continuando a apresentação e a recapitulação da (curta) vida do Bé, dirijo agora a atenção para aqueles que, com os seus conhecimentos e na sua qualidade de profissionais da saúde, me ajudaram durante a gravidez e ajudaram o Bé nos seus primeiros passo na vida: os "nossos" médicos.
Assim que passou a primeira emoção da descoberta da gravidez, tive que pensar em arranjar um obstetra de confiança. Falei com a minha amiga Nair que tinha tido uma linda Mariana apenas há uns meses e ela recomendou-me o Dr. Viana.
O Dr. Viana foi para nós, para mim e para o meu marido, um porto de tranquilidade num lago (não vou dizer mar porque não foram assim tantas, graças a Deus!) de dúvidas e preocupações. Lidou com muita calma com as pequenas dificuldades que surgiram, desde a primeira consulta em que nos tranquilizou em relação ao meu problema de coluna, passando pela consulta mais assutadora de todas em que o coração do Bé não estava com vontade de bater regularmente, até àquela consulta em que mediu o tamanho da piloca dele e demos umas boas gargalhadas juntos, ele tinha sempre a palavra certa para aquietar as nossas ansiedades com um sorriso.
Só tivemos pena de não ter sido o Dr. Viana a assitir ao parto mas, até nisso ele teve pontaria e estava de férias! :-D Fomos visitá-lo mal ele regressou para lhe apresentar o nosso "futuro ditador" como ele dizia!
Durante a gravidez e depois disso fomos também acompanhados pelo nosso médico de família, o Dr. Garcês. Mais uma vez, foi a gravidez que me obrigou a procurar o médico de família que até aí não tinha tido o prazer de conhecer. E prazer não é só uma forma educada de dizer, é mesmo um prazer falar com ele. É uma pessoa terra-a-terra, sem papas na língua e que até pode haver quem considere um pouco ríspido na maneira de falar mas, comigo sempre foi simpático e afável. É verdade que não tem paciência para minhoquices, no entanto é alguém em quem se pode confiar para resolver de forma prática qualquer problema que lhe seja posto.
Foi com o Dr. Garcês que fui ter quando achei que a típica depressão pós-parto hormonal já se arrastava há tempo demais e foi ele quem mais me ajudou a ultrapassá-la, sem meias-medidas nem artifícios: reconhece-a e passa por cima! Isto é uma ordem, mas se tiveres algum dia necessidade de falar ou precisares de mim, telefona ou aparece. Diz que és a "minha grávida".
Depois de o Bé nascer, continuámos a frequentar assíduamente o seu consultório, como quem vai visitar um amigo que, por acaso, também é médico!
No Centro de Saúde de Boliqueime, pudemos também contar sempre com o simpático alentejano de gema, o enfermeiro Goinhas. Sempre de sorriso na cara, sempre muito atarefado mas sempre disponível para falar connosco e também para nos pregar algum raspanete por chegarmos atrasados. O atraso é doença crónica e "hereditáriófamiliar" de que dificilmente me curarei, mas ele tenta!
Quando o nosso rebento fez a sua primeira entrada triunfal no Centro, foi o enfermeiro o primeiro a recebê-lo e a querer pegar nele e é com muita confiança que lhe entrego o meu filho cada vez que lá o levo, quer seja para alguma consulta de rotina, quer seja para lhe dar as vacinas (nisto o enfermeiro já sabe que sou uma maricas e suporto mal a pequena provação).
Alguns meses depois do Bé ter nascido e por insistência das avós babadas, resolvemos levá-lo a um pediatra, mais por descargo de consciência que por ele ter algum problema. Mais uma vez, voltá-mo-nos para quem nos poderia aconselhar "com conhecimento de causa" e acabámos por decidir ir ao consultório do Dr. José Maio. O Dr. Maio é uma pessoa extremamente calma e muito meigo com as crianças. Desde o início que nos aconselhou sobre todos os aspectos da vida do Bé desde a alimentação, à segurança em casa e em passeio, passando pela roupa e calçado e até no que diz respeito a certos aspectos da sua educação.
Reparo agora, que fui à procura, que não temos uma foto com ele... Teremos que remediar isso da próxima vez que lá formos!
A todos eles dirijo os mais sinceros agradecimentos pelos cuidados prestados e faço-lhes aqui a minha pequena homenagem.
Este fim-de-semana, mais precisamente no Sábado, o meu Bé foi presenteado com dois carrinhos novos. Dois jipes: um vermelho e um azul. Foi a Xana, vizinha da avó Maria da Luz quem os ofereceu e os seus olhinhos brilharam quando viram dois, DOIS carros dentro da mesma embalagem! Adorou-os! Não os largou mais! Ainda são granditos, talvez 15cm x 10 cm. A sua mãozinha rechonchuda só os agarra com facilidade pelo tejadilho, que é a parte mais estreita dos brinquedos. Era vê-lo, com um em cada mão, a tentar fazer todas as outras coisas sem os largar. Até conseguiu fazer miminhos à cadelinha Mimi sem largar os carrinhos! Depois de uma tarde inteira de brincadeiras com os pais e outro bebé da vizinhança, acabou por se distrair e deixar os brinquedos na casa da avó. No Domingo já não foi assim e os carrinhos acabaram por fazer a viagem para nossa casa. O feliz proprietário de dois jipes novos foi vencido pelo cansaço e pelo embalo do carro e acabou por adormecer no caminho, por isso os veículos ficaram abandonados na chapeleira do nosso carro. Hoje, Segunda-feira, de manhã o elevador não quis andar connosco dentro. Devemos estar extremamente gordos, a Mamã Babada e o Bé, porque o elevador recusou-se a andar por "excesso de peso"! Uma rápida olhadela ao placard dentro do elevador informou-me que, os dois juntos, pesamos mais de 300 Kg, portanto fomos obrigados a descer pela escada. Chegados ao carro, a primeira coisa que aqueles olhinhos viram foi os carros na chapeleira, e começou logo a pedi-los: - Carro! Carrro! Mamã! Carro! Dei-lhe um dos carros mas, isso não o satisfez. Ele sabia que eles vinham aos pares e continuou a exigir o segundo jipe: - Carro! Dá! Dáááá, carrro! Mamãããã! Só lho dei depois de já ter enfiado os bracinhos dele pelos cintos da cadeirinha e ele seguiu satisfeito até à ama Élia: - Brrrrrr! Brrrrrrrrrrrrrrrr! Piiii! Brrrrrruummm! Chegados à casa da ama, não houve maneira de o fazer deixar os brinquedos dentro do carro, qual guardar, qual estacionar, qual carapuça! Os carros são meus e vão comigo senão eu faço aqui uma birra que vais ver! Como não estive para me chatear, não insisti muito. A Élia está habituada a que os miúdos levem brinquedos e fá-los desaparecer para dentro dos respectivos sacos num instante. Depois de entrarmos o Bé exibe os seus carrinhos por todo o espaço para que todos vejam bem (que é basicamente o que todas as crianças fazem quando lá chegam com brinquedos novos!). Enquanto isso, eu vou falando com a Élia acerca do fim-de-semana dele, as sonecas da tarde (Sábado quase nos mata porque dormiu só meia hora, no Domingo vingou-se e dormiu três horas!), as birras e os brinquedos novos que seriam para desaparecer o mais depressa possível. Nisto chega o meu filhotinho ao pé de mim, seguido por três outros miúdos, e diz: - Mamã! "Tana"! - Entregando-me os carros. Os dois! - Tomo? Então? A mamã guarda? - Xim. - e larga a correr com um ar aliviado, enquanto o Bruno se deixa ficar a olhar para os carrinhos que já não ia ter oportunidade de tirar. Ora, digam lá se o meu menino não é inteligente!? Ao ver a “sua propriedade” ameaçada resolveu jogar pelo seguro e deu-me os carrinhos para guardar. Chamem-lhe parvo! LOL
Orgulho d@ Mishka ::
segunda-feira, março 20, 2006 ::
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Hoje é Dia do Pai. E para o pai babado cá de casa a Mamã Babada preparou uma pequena surpresa.
Comprei-lhe um filme que sabia que ele ia gostar e, combinada com a ama Élia, conseguimos oferecer ao papá este postal que foi "carimbado" com as mão do seu pequeno filhotinho. Obrigado, Élia!
Olhem só a cara de satisfeito dele! Eu sei que ele não estava nada à espera disto, e é por isso que a surpresa ainda foi melhor e me deu mais prazer!
Os avós babados! A avó Inês já cá estava há uns dias à espera que o Bé nascesse, o avô António juntou-se à festa dois dias depois. Nem cabiam em si de contentes!
A avó Maria da Luz, ainda na maternidade. As duas avós sofreram penas de ansiedade naquela meia hora em que estiveram na sala de espera da maternidade à espera que o Bé nascesse. Só o puderam ver duas horas depois e já não aguentavam esperar mais!
E finalmente o tio-padrinho pega no Bé ao colo. Tem jeitinho, não tem? O comentário que ele fez quando viu o sobrinho, lembro-me bem, foi "Oh... Tão pequenino!"
Orgulho d@ Mishka ::
domingo, março 19, 2006 ::
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Estes são os meus pais, já em casa mas ainda poucos dias depois de eu nascer. Felizes mas muito cansados, eles não conseguiam deixar de se maravilhar comigo.
A minha mãe teve uma depressão pós-parto - cada vez que olhava para mim durante mais do que 10 segundos de seguida, desatava a chorar como uma madalena arrependida! Ela diz que o meu pai foi um herói, tratou de tudo na nossa casa, inclusive dela e de mim. De qualquer forma, valeu-lhes a preciosa ajuda das avós, principalmente a avó Inês que se mudou para nossa casa por duas semanas. Nos primeiros tempos, a minha mãe chorava, o meu pai desesperava e eu tinha cólicas! A foto do lado mostra o meu pai, embevecido, numa das primeiras vezes que me pode pegar ao colo, ainda na maternidade, poucas horas depois do meu nascimento.
Orgulho d@ Mishka ::
domingo, março 19, 2006 ::
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Digam lá se eu não sou o bebé mai-lindo do mundo! Cinco minutos depois de nascer e já sei fazer biquinho!
Estava muito calor, no fim-de-semana em que o Bé nasceu, Faro chegou quase aos 50º, quer por causa do Verão escaldante que foi, quer por causa dos incêndios que devoravam os montes e vales algarvios. Aqui ao lado está a imagem do 'ambiente' vista através do espelho retrovisor do nosso carro. Estava um calor insuportável e os carros estacionados (como tudo o resto) ficavam cobertos de cinza em pouco tempo. O pai e o tio-padrinho vieram buscar-nos à maternidade e foi um choque a baforada de ar quente que sentimos quando saímos.
Orgulho d@ Mishka ::
domingo, março 19, 2006 ::
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Cheguei, sou o Blog do Bé. A ideia de criar um blog onde incluir todas aquelas pequenas coisas que fazem da maternidade e da paternidade coisas fantásticas e maravilhosas já andava em germinação há algum tempo. Finalmente, decidi-me a dedicar algum do meu, já escasso, tempo a este blog, para partilhar o filho mai-lindo do mundo. O Bé chama-se Marco Alexandre e, por esta altura já tem quase 20 meses. (Sim, temos muito que recuperar!) Nasceu no dia 23 de Julho de 2004, com 3.375 Kgs e 51,2 cm, no Hospital Distrital de Faro. Foi um parto maravilhoso: nasceu menos de meia hora depois de chegarmos ao hospital, às 14:57 h. As enfermeiras nem queriam acreditar que era o primeiro filho! Sendo filho e neto único, é o orgulho e a alegria dos seus pais e dos seus avós. Tem uma avó que vê todas as semanas porque mora pertinho de nossa casa e nos convida para almoçar todos os fins-de-semana. Esta é a avó Maria da Luz. A avó Inês e o avô António, os outros avós, já não têm tanta sorte porque moram longe e nós só os podemos visitar uma vez por mês. Longe mora também o tio Ivo, que também é o padrinho-mais-que-babado do Bé.
Aqui estamos nós, ainda antes do Grande Acontecimento!